Agevisa mantém fechamento de clínicas estéticas ilegais na Paraíba

Agevisa mantém fechamento de clínicas estéticas ilegais na Paraíba

Numa delas, na cidade de Cajazeiras, uma biomédica, que praticava atos exclusivos de médicos como alongamento peniano e clareamento vaginal, ainda vinha ministrando cursos. Ainda no Alto Sertão, em Patos, uma profissional sequer pertencente à área de saúde (assistente social), aplicava toxina botulínica (botox).

Já na Capital João Pessoa, a Agência de Vigilância Sanitária chegou a interditar uma unidade de reabilitação, com os agentes só se retirando do local após a transferência dos idosos em situação de risco para outras instituições. Durante entrevista ao jornalista Cândido Nóbrega, que pode ser conferida aqui, o diretor-geral Geraldo Menezes, deu outro exemplo da capilaridade de ações do Órgão nesse sentido.

Litoral Sul

No município de Conde, no litoral sul, uma das clínicas/comunidades terapêuticas e instituições de longa permanência foi notificada para corrigir iluminação precária, batentes e escadas, e acessibilidade a sanitários, potenciais causas de acidentes a pessoas, sobretudo idosas, que procuram ou são levadas compulsoriamente por familiares a esses locais.

“Muitas vezes os responsáveis alugam os imóveis para ir ajustando, começam a explorar e depois querem legalizar”, observou. Acerca da harmonização praticada por dentistas, ele destacou que a cadeira (mocho odontológico) não pode ser utilizada para a prática pois o profissional qualificado tem que ter uma maca específica, preparada, com equipamentos.

 “Imagine se numa harmonização facial dessas ocorrer um evento adverso com aquele paciente, como que o dentista irá socorrer? Qual a ação que ele vai praticar se nem um balão de oxigênio, como se costuma dizer, ele tem?”, questionou.

Conceito orientativo

A ação da Agevisa não é punitiva, nós não temos interesse em gerar autos de infração, não temos interesse em punir as pessoas, mas quando adentramos um local em que aquilo ali está trazendo prejuízo à saúde humana, nós temos que intervir, esse é o papel da Agência.

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