Revista ‘Vivências femininas’ evidencia sororidade e resiliência de mulheres paraibanas

Revista ‘Vivências femininas’ evidencia sororidade e resiliência de mulheres paraibanas

Experiências inspiradoras de mulheres paraibanas ganham destaque na revista ‘Vivências femininas’, organizada pela Empresa Paraibana de Comunicação (EPC). A publicação impressa foi distribuída, nesse domingo (17), encartada no Jornal A União, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Entre as personagens das reportagens estão mulheres notáveis por ocuparem cargos ou profissões públicas, assim como aquelas que podem não ser reconhecidas pelo nome ou aparência, mas que provocam identificação com suas narrativas, seja pelos desafios encarados, seja pela coragem empregada para enfrentá-los, elementos comuns nas histórias de muitas delas.

Outro ponto de destaque é a abordagem com as quais as histórias foram tratadas, uma perspectiva humanizada que revela o que há de mais intenso, e até íntimo, nas jornadas pessoais e profissionais de cada uma delas, para além do que se conhece superficialmente, e de que forma elas influenciam e transformam seus contextos.

O leitor pode até conhecer Lídia Moura como a atual secretária de Estado da Mulher e da Diversidade Humana da Paraíba, mas poucos sabem como ela foi forjada em vivências nas quais a obstinação foi necessária para sobreviver a doenças graves desde a infância; ou como Bia Cagliani, presidente da Fundação Espaço Cultural (Funesc), enfrenta julgamentos baseados na sua aparência, fato que somado a ser uma mulher em um espaço de grande visibilidade intensifica seus desafios diários.

Patrícia Rosas ganhou destaque recente na mídia por ser uma ex-catadora a tomar posse como professora na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e a reportagem mergulha em de que modo, mesmo com os pés no lixo, ela manteve a cabeça no céu, e como quem passou a infância e a adolescência na miséria encontrou na educação o caminho para mudar de vida. Também conta a história de Suzy Lopes, atriz paraibana vinda de uma família sem histórico artístico, que sempre precisou trabalhar para garantir o sustento e despontou na cena nacional só depois de garantir o propósito de se firmar como atriz sem sair do seu estado; e da apresentadora e colunista social Thereza Madalena, que se destaca pelo seu espírito de liderança, alto astral, versatilidade e gentileza contagiantes.

Olhando para os lados – Em diversas frentes, mulheres paraibanas desenvolvem ações que são exemplos de sororidade e a revista apresenta também as jornadas e as intsersecções: Cinthya Almeida, diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão; Dayana Pereira, capitã da Polícia Militar da Paraíba (PMPB);Valquíria Alencar, presidente do Centro de Apoio à Criança e Adolescente do (Cendac); e Ana Cristina Estrela, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Igual espaço e perspectiva receberam mulheres paraibanas que apostam no empreendedorismo para transformar a própria realidade e enfrentam adversidades com determinação como Cláudia Tamires no ramo da beleza, Josenilda Gama de Barros, no artesanato, e as irmãs apicultoras Juliana Oliveira Ramos e Maria Luiza Oliveira Ramos.

Quatro primeiras-damas de diferentes épocas – Ana Maria Lins, Lúcia Braga, Fátima Maranhão e Fátima Paulino – compartilharam suas trajetórias e revelaram uma visão em comum: a preocupação com o bem-estar social. Mulheres nas quais a opinião pública está sempre de olho no que se refere às suas atuações e contribuições, principalmente quando emprestam suas vozes e imagens para dar publicidade a projetos importantes de governos.

Naná Garcez, presidente da EPC, conta que o objetivo da revista, que sai com o selo da Editora A União, é “destacar mulheres inspiradoras e suas trajetórias, compartilhando com o leitor os desafios enfrentados por cada uma delas em sua individualidade, em suas atuações profissionais, evidenciando os caminhos traçados para enfrentar as adversidades e como elas influenciam positivamente a vida de outras mulheres, tanto no seu entorno quanto em projeções mais amplas”.

A publicação está disponível nas bancas de revista.

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