Empresas internacionais poderão simular projetos de energia solar na Paraíba

Empresas internacionais poderão simular projetos de energia solar na Paraíba

O Governo do Estado divulgou, nesta segunda-feira (27), o Atlas Solarimétrico da Paraíba. De acordo com o governador João Azevêdo (PSB), o Atlas vai agrupar as informações sobre as regiões produtoras de energia solar e permitirá que empresas, em qualquer lugar do mundo, possam simular projetos na Paraíba sem a necessidade de se deslocar ao estado.

“Além de mostrar toda potencialidade que o estado tem na produção de energia, mostra que é viável. Sabemos que as energias renováveis servem de base para produção do combustível do futuro, que é o hidrogênio verde. O Atlas é uma inovação extremamente importante”, disse o governador.

Ele acrescentou que atualmente são executados na Paraíba R$ 17 bilhões em investimentos nas energias renováveis.

O Atlas Solarimétrico é uma ferramenta interativa que identifica as regiões mais promissoras da fonte de energia solar, por meio de busca e seleção no mapa georreferenciado e permite simulações de sistemas fotovoltaicos a partir de qualquer local de interesse selecionado. Desse modo, vai auxiliar investidores, consultores, pesquisadores e profissionais da área no desenvolvimento de estudos e empreendimentos com base na fonte solar, e contribuir para consolidar a inserção da Paraíba nos cenários nacional e internacional de investimentos no setor fotovoltaico.

Também é possível consultar a infraestrutura disponível de subestações e linhas de transmissão, características de relevo, áreas de proteção ambiental, e outras informações, a fim de que seja conhecido o potencial energético viável dos pontos de vista técnico, econômico e socioambiental.

O Atlas foi elaborado pelo Centro de Gestão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CGPDI) e desenvolvido a partir do modelo de transferência radiativa Brasil-SR, com a utilização de imagens de satélites e dados meteorológicos de 24 estações solarimétricas em superfície. O investimento total no projeto foi de R$ 1,2 milhão com recursos próprios do Estado.

MaisPB

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