Mais um resgate feito pela UTI Aérea, por meio do programa Coração Paraibano, executado pelo Governo do Estado, garantiu o atendimento rápido, dentro da janela de procedimentos para casos de infarto, a um paciente de 65 anos que foi transferido da cidade de Catolé do Rocha, no Sertão, para assistência na hemodinâmica do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde). A ação assegura o êxito no tratamento e minimiza as sequelas e o risco de óbito.
Este foi o segundo atendimento deste tipo, em menos de três dias, uma vez que no sábado (24) houve a transferência de uma paciente de Sousa. O voo foi feito pelo avião Bombeiro 01, do Grupo de Resgate Aeromédico Estadual (Grame), e durou cerca de uma hora.
Nesta terça-feira, chegando na Região Metropolitana de João Pessoa, rapidamente, ainda no pátio do Aeroporto Presidente Castro Pinto, o paciente foi transferido para uma das ambulâncias do Coração Paraibano e levado para o Hospital Metropolitano, em Santa Rita, onde foi admitido e passou por exames.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Jhony Bezerra, a transferência para o Metropolitano de forma rápida foi fundamental para a garantia da saúde e do tratamento deste paciente. “A utilização de UTI Aérea para remoção de pacientes graves na Paraíba se tornou rotina. Hoje dispomos de duas aeronaves e 61 ambulâncias para realização de transporte de pacientes com necessidade de urgência e emergência. Esse paciente foi atendido em tempo hábil para ter o procedimento realizado dentro do intervalo proposto pelos protocolos internacionais. Isso garante maior sucesso no tratamento e minimiza as sequelas e o risco de óbito”, completou.
Coração Paraibano – O programa criado pelo Governo do Estado para promover assistência em tempo hábil às pessoas com problemas cardíacos conta com uma estrutura de quatro hemodinâmicas espalhadas em três hospitais, nas três Macrorregiões de Saúde. São duas no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita; uma no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande; e uma no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.
Além disso, a rede conta com 12 hospitais auxiliares que dão suporte na estabilização dos pacientes e na aplicação dos trombolíticos, a partir de um diálogo via rede de telemedicina com suporte 24h por profissionais do Metropolitano, hospital coordenador do programa, e com regulação feita pela Central Estadual de Regulação.
O protocolo do atendimento direciona os pacientes que sofreram um infarto a um hospital mais próximo para realizar a trombólise. A regulação é feita pela Central Estadual de Regulação, que é a gestora dos leitos de cardiologia de toda a Paraíba. O paciente também poderá ser regulado para uma unidade coronariana para realizar o cateterismo de urgência e terá prioridade zero nas regulações.