Após o recente ataque em uma creche na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, que resultou na morte de quatro crianças, e o ataque a uma escola em São Paulo, onde uma professora foi assassinada, a Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba (Sesds) criou uma força-tarefa em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e órgãos operativos da pasta (Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar) para monitorar e combater, de maneira integrada, qualquer tipo de ameaça ou violência no âmbito das instituições de ensino do Estado.
O trabalho integrado envolve o Sistema de Inteligência Estadual e outras agências de Inteligência do Brasil, além do Ministério da Justiça e da Segurança Pública e empresas que gerenciam redes sociais no país. Desde então, estão sendo realizadas rondas e policiamento preventivo no perímetro de unidades de educação, assim como operações de repressão qualificada.
Na Operação Guardião, ocorrida na manhã desta terça-feira (11), em Campina Grande, a Polícia Civil da Paraíba, em conjunto com o Gaeco, cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de um adolescente, suspeito de planejar um ataque a uma escola. O objetivo da operação foi prevenir possíveis infrações ou crimes, bem como apurar as condutas de investigados em relação a uma suposta intenção em atacar alunos de uma escola.
Com o monitoramento de redes sociais, a força-tarefa já identificou e encaminhou para delegacias competentes suspeitos de praticarem ameaças e atos semelhantes a terrorismo.
A população pode denunciar disseminação de fake news, ameaças e violência nas escolas pelos números 190 e 197, que são gratuitos e funcionam 24h.
A apreensão do suspeito mostra a eficácia do trabalho integrado da força-tarefa na prevenção e combate à violência nas instituições de ensino do Estado da Paraíba. A população pode contribuir com denúncias para fortalecer ainda mais esse trabalho em prol da segurança nas escolas.
PBAgora