Varejo da Paraíba fecha 2022 com maior taxa de crescimento do País

Varejo da Paraíba fecha 2022 com maior taxa de crescimento do País

Apontando a recuperação econômica do setor, o volume de vendas do comércio varejista paraibano fechou o ano passado com a maior taxa de expansão do País. Dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o volume de vendas cresceu acima de dois dígitos (13,9%), em 2022, sobre o ano anterior, enquanto o País apresentou alta com taxa bem mais modesta (1%).

Conforme os dados do IBGE, 22 das 27 unidades da Federação encerraram o ano de 2022 com resultados positivos. Os cinco Estados que apresentaram as taxas mais expressivas, além da Paraíba (13,9%), foram: Roraima (11,1%), Mato Grosso (8,5%); Alagoas (7,2%) e Rio Grande do Sul (7,1%). Já os cinco Estados que apresentaram as maiores quedas no volume de vendas foram: Pernambuco (-4,1%); Rio de Janeiro (-3,5%); Bahia (-3,4%); Tocantins (-2,1%); e Rondônia (-1,5%).

Entre os segmentos do varejo, a atividade com maior alta de comércio varejista foi a dos combustíveis e lubrificantes (16,6%). Mais quatro atividades fecharam o ano com crescimento: livros, jornais, revista e papelaria (14,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,3%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,7%) e supermercados, alimentos, bebidas e fumo (1,4%). Já três atividades tiveram queda: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,4%), móveis e eletrodomésticos (-6,7%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,5%).

Comércio ampliado – No indicador do comércio varejista ampliado – que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e as de material de construção – a Paraíba também fechou o ano passado na liderança com crescimento de 8,5%, enquanto o País amargou uma queda de 0,6% no segmento. Os três Estados com maior expansão em 2022, além da Paraíba, foram Roraima (6,8%) e Mato Grosso (6,1%). Já os três maiores recuos foram dos Estados de Pernambuco (-10,1%); do Rio de Janeiro (-4,2%); e do Paraná (-2,7%).

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