Mulher de tesoureiro do PT vai a enterro com filha de 40 dias

Mulher de tesoureiro do PT vai a enterro com filha de 40 dias

Enterro de tesoureiro do PT morto a tiros por apoiador de Bolsonaro é realizado em Foz do Iguaçu

Mulher de Marcelo Aloizio de Arruda, 50 anos, morto a tiros na própria festa de aniversário no domingo (10), foi ao enterro com filha bebê no colo. O policial penal federal Jorge Guaranho, que atirou no tesoureiro, permanece internado em estado grave, segundo SSP.

O corpo do tesoureiro do PT morto a tiros por apoiador de Bolsonaro em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi enterrado na tarde desta segunda-feira (11).

A mulher de Marcelo Arruda, de 50 anos, a policial civil Pâmela, acompanhou o cortejo com a filha mais nova, uma bebê de 40 dias, no colo.

O cortejo passou em frente à Guarda Municipal, onde o tesoureiro trabalhou durante 28 anos. Ele é da primeira turma da instituição em Foz do Iguaçu.

O crime aconteceu no domingo (10). O tesoureiro foi morto a tiros na própria festa de aniversário pelo policial penal federal Jorge Guaranho, que foi baleado por Arruda e permanece internado.

Guardas que entraram na corporação na mesma época que Marcelo participaram das homenagens, assim como familiares a amigos.

O enterro foi acompanhado por centenas de pessoas foi às 15h30 desta segunda (11) no Cemitério Jardim São Paulo, em Foz do Iguaçu.

Corpo de tesoureiro do PT é enterrado m Foz do Iguaçu  — Foto: Marcos Landim/RPC Foz do Iguaçu

Corpo de tesoureiro do PT é enterrado m Foz do Iguaçu — Foto: Marcos Landim/RPC Foz do Iguaçu

O crime

Após atirar, Guaranho foi ferido pelo guarda municipal, que também estava armado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, o policial penal se encontra em estado grave, porém estável.

Ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça nesta segunda (11).

“Embora ele se encontre internado, pelo que levantamos ontem, […] o estado de saúde dele é grave, mas não sei hoje. […] mesmo na atual condição dele, ele teve a prisão decretada, e está em escolta da polícia militar e tão logo se reestabeleça, será ouvido. Uma audiência de custódia será realizada assim que ele estiver em condições e será ouvido no próprio processo penal,” afirmou o promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça

Em nota, a defesa de Guaranho informou que fez pedido de prisão domiciliar, mas que o pedido foi negado e convertido em prisão preventiva. A defesa informou ainda que pediu investigação dos agressores que chutam o agente após ser alvejado e estar no chão.

A advogada que fazia a defesa de Guaranho informou que foi nomeada para a função no plantão e que agora já está distribuído para a 3ª Vara Criminal. Ainda não há defensor para defender o policial penal.

g1

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