Ultimamente a oposição da Paraíba não fala em outra coisa a não ser da viagem do Governador João Azevêdo, um prato de bacalhau e dez dias de férias em Lisboa com sua família e amigos, pagos com o próprio salário.
Férias é um direito constitucional de qualquer trabalhador, isso é indiscutível, está lá no artigo 7º, inciso XVII no texto constitucional, mas pelo alarde feito pela oposição aqui da Paraíba, esse direito deve ser gozado por todos menos por João Azevêdo.
O que devemos trazer à tona é que o estado da Paraíba, por ter feito o dever de casa, ou seja, isolamento, vacinação, entre outros cuidados estabelecidos pela CIÊNCIA, e seguido à risca pelo governo, é o único estado no Brasil que está há mais de 12 dias sem mortes por covid-19. E, isso parece que traz um certo desconforto à oposição.
João Azevêdo tira 10 dias de férias após três anos sem gozar tal direito, sem falar que em momento algum abandonou o estado no período da pandemia, como fez o atual presidente da república, que tirou várias semanas e ainda postava fotos em churrascos e passeando de jet ski, com o país batendo recordes diários de mortes.
Notamos que aqui na Paraíba a oposição não tem ao que se apegar, é uma oposição sem rumos, e se apequena quando não é no mínimo honesta em seus argumentos, tentando induzir a população que o gestor deixou o estado abandonado.
Quando a oposição da Paraíba critica um governador que tira pela primeira vez em 3 anos 10 dias de férias, deixando o estado com uma pandemia controladíssima sem mortes há 12 dias, voltamos à velha máxima de que “é fazer oposição por oposição”, “é jogar pra a galera”, e não ter propostas. Sejamos verdadeiros, quando temos uma oposição sem rumos, sem ter argumentos coerentes ao realizar determinadas críticas, torna-se ridícula.
Rogério Ferreira