Criado inicialmente para atuar na gestão de leitos para Covid-19, o Centro Estadual de Regulação Hospitalar (CERH) completou dois anos de funcionamento nessa quinta-feira (24). O setor tem o papel de dar o acesso do usuário aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e prover os recursos necessários para a assistência especializada em tempo oportuno.
Em dois anos de atuação, o serviço celebra a marca de 22.575 regulações realizadas e a ampliação da área de atuação para atender usuárias da obstetrícia e neonatal. A gerente executiva de Regulação e Avaliação da Assistência da SES, Carolina Lucena, explica que a implantação de um centro regulador como estratégia de gestão em Saúde Pública tem como objetivo principal unir as ações voltadas para a regulação do acesso na área hospitalar, propiciando o ajuste da oferta disponível às necessidades imediatas da população.
“Com a implantação da Central de Regulação para pacientes Covid-19 no início da pandemia, tivemos êxito no controle de leitos e fluxo das solicitações das internações. A função da regulação é priorizar os casos mais urgentes e ter o conhecimento das situações de forma mais ampla e garantir que os leitos estejam disponíveis para toda a população”, pontua.
Do total de regulações realizadas, 21.471 foram para a Covid-19, 202 para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 902 obstétricas e neonatais. A gerente executiva afirma que o CERH é um marco para a Saúde Pública da Paraíba, sobretudo na área da obstetrícia que foi implantada há 23 dias.
“A Paraíba mostrou que o Centro de Regulação funciona, que ele consegue organizar de acordo com as necessidades que existem nas regiões de saúde. Estamos observando e garantindo a assistência às gestantes e neonatos na nossa rede estadual. Ficamos agora com o desafio de continuar a implantação do processo regulatório da obstetrícia e os avanços necessários que seguiremos ao longo de 2022”, frisa.
A secretária executiva divulgou também o sistema de informação para o acesso a cirurgias eletivas, o Regnutes. O novo serviço será utilizado pelos municípios para a marcação dessas cirurgias por meio do Centro Estadual de Regulação. “Esse é um novo legado que ficará para o povo paraibano”, completa.