O encontro urgente do MDB, convocado às pressas, na noite da sexta-feira passada, reuniu, na sede do partido, em João Pessoa, algumas das principais lideranças e membros dos diretórios municipais no Estado, por volta das 11h00 horas deste sábado (dia 19). Devido à forma como os militantes foram chamados, na base do improviso, pouca gente compareceu, numa média muito abaixo do previsto e esperado pelos organizadores da reunião.
Esse fraco comparecimento de filiados decepcionou algumas lideranças, que esperavam uma chegada apoteótica do senador Veneziano Vital do Rego (presidente do Diretório Estadual) e seus seguidores na tese da candidatura própria em chapa composta junto com o PT. Parece que o movimento nesse sentido esfriou, pelo menos temporariamente. Em linguagem figurada, não houve nem fumaça branca, nem preta e nem cinza. Jogaram água na fervura ao invés de lenha na fogueira.
Compareceram: a senadora Nilda Gondim (mãe de Vené), o vereador de João Pessoa, Mikika Leitão, o prefeito de Monte Horebe, Marcos Heron, o ex-deputado federal Benjamim Maranhão, o superintendente do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Paraíba, ex-presidente do Aeroclube do Bessa e atual presidente do Diretório Municipal do partido em João Pessoa, Alberto Gomes Batista (conhecido como “Esquerdinha”), Daniel Bezerra, vereador da cidade de Tacima, entre outros.
As duas únicas vozes destoantes na reunião emedebista foram do Deputado Estadual Raniery Paulino (Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, vinculada à legenda nacional) e do ex-governador Roberto Paulino, atual Secretário-Chefe de Estado do Governador João Azevedo (ainda no Cidadania, mas prestes a se decidir por uma ré-filiação no PSB, migrando de volta ao seu antigo partido, pelo qual se elegeu no pleito de 2018).
Giovanni Meirelles
