O secretário estadual de Comunicação, Nonato Bandeira, garantiu que o governador João Azevêdo não vai pressionar lideranças para demonstrarem apoio ao projeto. Durante Encontro Estadual Republicanos, ocorrido nesta segunda-feira (14), Nonato comentou a aliança com o partido e avaliou que o governador irá aguardar o posicionamento das legendas que ainda não manifestaram apoio à sua reeleição.
“É um partido muito importante, mais do que o partido, as lideranças que estão à frente. A correção do deputado Hugo Motta desde o início do governo João Azevêdo, desde o momento da posse até os dias atuais, ajudando muito e trazendo recursos, como também do deputado Wilson Santiago. É mais um partido que soma a esse trabalho que João Azevêdo vem fazendo na parte administrativa e agora também na parte política”, disse.
Sobre o afastamento com o senador Veneziano Vital do Rêgo, o secretário destacou que não há pressão para o anúncio de definições.
“Não é questão de esperar. O governador tem respeito pelos aliados e até adversários. Cada um tem seu próprio tempo. O governador está definindo a questão partidária e cada partido ou outra liderança do estado também tem o direito de tomar suas decisões. O governador não vai pressionar liderança nenhuma e só estará em seu projeto de reeleição quem estiver confortável para tal. Ele não interfere nos partidos e não demoniza lideranças que porventura não estão com ele”, frisou Nonato.
Um dos nomes citados pelo secretário foi o do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, cuja aliança se mantém desde as eleições de 2020. “É um dos mais importante aliados do governador. Fizeram uma parceria corretíssima, tanto que venceram as eleições. É uma voz que o governador tem consultado muito. Definição de chapa o governador vai fazer quando ouvir os aliados e o prefeito Cícero será um dos ouvidos”.
Sobre a indefinição do PT, Nonato Bandeira fez uma leitura de que o partido tende a estar ao lado do governo, uma vez que nomes importantes do partido demonstram apoio a João. “Vou tomar por base os depoimentos do próprio PT, como a direção da Executiva que definiu pela reeleição do próprio João Azevêdo. As liderança do PT, em sua maioria, têm definido o apoio, mas quem vai definir isso são as instâncias do PT”.
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