Cartola foi afastado da presidência da CBF após acusação de assédio moral e sexual contra uma ex-funcionária
O impasse em torno da crise na CBF teve novo desdobramento nesta quarta-feira. A defesa de Rogério Caboclo apresentou à Comissão de Ética do Futebol, a mesma que o afastou da presidência da entidade em junho, documentos pautados em ‘laudos periciais, pareceres e provas’ que comprovariam a inocência do cartola.
Segundo nota à imprensa, os advogados de Caboclo afirmam que o dirigente é ‘vítima de um procedimento absolutamente viciado, que tem como base provas ilícitas, depoimentos de testemunhas evidentemente interessadas em um desfecho negativo para o acusado e fundamentação jurídica esdrúxula’.
Afastado da CBF após acusações de assédio sexual e moral contra uma ex-subordinada, o cartola aponta Marco Polo Del Nero como responsável por planejar seu afastamento com intuito de retornar a principal cadeira da entidade brasileira. De acordo com Caboclo, seu padrinho político foi autor da proposta de acordo no valor de R$ 12 milhões para evitar que uma funcionária da confederação apresentasse denúncia de assédio moral e sexual na organização.
Rogério Caboclo é investigado pelo Ministério Público do Trabalho e também pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Fonte: R7