Gabriel Galípolo começa comando do Banco Central pressionado

Gabriel Galípolo começa comando do Banco Central pressionado

O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, inicia 2025 pressionado no comando da autoridade monetária. Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele terá à frente, pelo menos, mais 2 aumentos da taxa básica, a Selic. Não ficará imune a críticas do PT (Partido dos Trabalhadores).

O Copom (Comitê de Política Monetária) sinalizou que elevará o juro básico nas duas próximas reuniões. A Selic terminou 2024 a 12,25% ao ano. O colegiado indicou que deve subir a taxa em 1 ponto percentual em janeiro e mais 1 ponto percentual em março.

Depois da última decisão do Copom, em dezembro, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), criticou a autoridade monetária. Defendeu que o Brasil precisa de uma nova política monetária.

Campos Neto, que deixou a presidência do BC em dezembro de 2024, foi alvo de críticas do governo Lula ao longo de seu mandato. Gleisi afirmou que o ex-presidente da autoridade monetária fez “terrorismo para elevar ainda mais a indecente taxa de juros”.

Porém, os votos dos diretores indicados por Lula tiveram peso maior nas últimas duas reuniões do Copom. A informação foi confirmada por Galípolo, que também declarou que o colegiado não se guia por “posts em redes sociais” e que a transição de cargo com Campos Neto foi feita entre “amigos”.

VOTOS SÃO QUASE IGUAIS O Poder360 já mostrou que os diretores indicados por Lula só divergiram uma vez de Campos Neto nas reuniões do Copom. Galípolo participou de 12 encontros. Em 11, votou da mesma forma que seu antecessor..

PODER360

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