Estudantes da Escola Cidadã Integral Técnica (ECIT) Jornalista José Itamar da Rocha Cândido, da cidade de Cuité, no Agreste paraibano, conquistaram quatro medalhas de bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog). Os eventos têm como objetivo fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências. A OBA e a Mobfog são organizadas pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).
O estudante Kael Pontes Haus, da 1ª série do Ensino Médio da ECIT Cuité, conquistou a medalha de bronze na OBA. Ele respondeu à prova com perguntas sobre Astronomia e Astronáutica. Com o resultado, Kael foi selecionado para as seletivas internacionais 2024-2025 de forma online; caso esteja apto no próximo ano, ele poderá competir fora do país.
Outros três estudantes da ECIT, também da 1ª série, Bruno Kauã, José Pedro e João Gabriel conquistaram medalha de bronze na Mobfog e vão participar da 58ª Jornada de Foguetes, que acontece anualmente na cidade de Barra do Piraí no estado do Rio de Janeiro.
A Mobfog consiste em uma prova prática, na qual os estudantes fizeram os lançamentos de foguetes com uma base de material de baixo custo. Os estudantes participaram do nível 4 e os foguetes de garrafa PET foram lançados a partir da reação química com vinagre, concentração de 4% de ácido acético e bicarbonato de sódio.
Para a professora de Física da ECIT, Priscila Silva, esta é uma grande oportunidade para os estudantes do ensino médio, pois além de poderem receber certificações, diplomas, medalhas e prêmios dos dois eventos, poderão ganhar bolsas de estudos em nível nacional e internacional.
“A participação dos estudantes de ensino médio, nesse tipo de olimpíada promove e desperta o interesse pela ciência, estimula a criatividade, o trabalho em equipe, além de abrir portas para ingressar nas áreas de Science, Technology, Engineering, Arts (Steam), traduzindo Ciência, tecnologia, engenharia e arte. É uma forma de ensinar e aprender que integra essas diferentes áreas de conhecimento. Todos os alunos, não só os medalhistas, se dedicaram muito, meses antes da competição entre si, e foi uma forma divertida e prática de praticar ciência”, comentou.