João Azevêdo prestigia final do Festival de Música da Paraíba e destaca importância do evento na revelação de novos talentos

João Azevêdo prestigia final do Festival de Música da Paraíba e destaca importância do evento na revelação de novos talentos

O governador João Azevêdo prestigiou, na noite desse domingo (9), em João Pessoa, a Grande Final do 7° Festival de Música da Paraíba. No Teatro de Arena do Espaço Cultural José Lins do Rêgo, 14 finalistas se apresentaram e disputaram R$ 30 mil em prêmios nas categorias música vencedora, 2° e 3° lugares, melhor intérprete e a música vencedora na votação popular pela Internet. Para além da premiação, o Festival de Música, realizado pelo Governo do Estado, vem descobrindo e revelando talentos que estão surgindo no cenário musical paraibano. A música vencedora da noite foi “Quilombo Groove”, de Filosofino, que levou ainda o prêmio de melhor intérprete.

Nesta edição, o Festival de Música da Paraíba teve como homenageados o cantor e compositor de Sumé Zé Marcolino e a pessoense Cátia de França, que ficou responsável pelo show de encerramento do evento, encantando o público que lotou o Teatro de Arena com o seu mais novo trabalho: “No Rastro de Catarina”, que tem 12 faixas inéditas e resgata memórias da artista de 77 anos. Ao todo, 30 selecionados subiram ao palco, durante duas noites de eliminatórias em Sumé, no Cariri paraibano, para apresentar suas músicas, resultando nos 14 finalistas.

Ao lado da primeira-dama Ana Maria Lins, o governador João Azevêdo destacou que a grande importância do Festival de Música está no incentivo a novos talentos. “Ao chegar à sua sétima edição, o Festival de Música da Paraíba mostra que está consolidado, principalmente pelo incentivo que dá aos novos talentos. Eu me sinto extremamente feliz, porque representamos um Governo que olha por todos os segmentos, e com a cultura não poderia ser diferente. O Festival está belíssimo, com seus artistas sendo prestigiados nesta noite, com o Teatro de Arena lotado”, disse.

O secretário de Estado da Cultura, Pedro Santos, também ressaltou a consolidação do Festival de Música da Paraíba e a importância dele para o fortalecimento da cultura. “Foram cerca de 300 inscrições, de dezenas de municípios paraibanos, o que fortalece a representatividade deste evento, que já está consolidado aqui na Paraíba. E mais que isso: é um evento que tem contribuído para o fortalecimento da cultura paraibana”, comentou.

A 7ª edição do Festival de Música da Paraíba foi prestigiada pelo vice-governador Lucas Ribeiro; pela segunda-dama Camila Mariz; pela presidente da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), Naná Garcez; pela gestora do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Marielza Rodriguez; pelo presidente da PB Gás, Jailson Galvão; e pela gerente do Museu Casa de José Américo, Janete Rodriguez, além da presidente da Fundação Espaço Cultural (Funesc), Bia Cagliani.

Os vencedores —  O Festival de Música da Paraíba é uma realização do Governo do Estado, por meio da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), da Fundação Espaço Cultural (Funesc) e da Secretaria de Estado da Comunicação Institucional (Secom), e nesta edição teve apoio da Prefeitura de Sumé, Companhia Paraibana de Gás (PBGás), Loteria do Estado da Paraíba (Lotep) e Companhia Docas da Paraíba.

Pouco depois das 19h, o grande momento: cada intérprete com a missão de empolgar o público e convencer o júri da Grande Final do Festival de Música, diferente do júri das eliminatórias de Sumé, formado por profissionais da música vindos de diversos estados brasileiros.

A primeira música apresentada foi “Doce de Coco” (Tathy Martins e Erik Pronk). Logo depois vieram “Odé” (Laiz de Oyá e Dani Baldissera); “Confesso” (Kelven); “Enfim” (Wister e Mayra Brito — composição de Wister); “Lamento é Mato” (S. Turmalina); “Porta-estandarte das ralés (Thiago Cruz); “Viver o Agora” (Júlia Regina e Rooney Araújo); “Negro Poder” (Afrosonoro — composição de Regina Limeira e Sandra Belê); “Outros Sertões” (Pablo Menezes e Caio César); “Quilombo Groove” (Filosofino); “Impune Algoz” (Alcides Prazeres); “Folha que Cura Ewê ô” (Helô Uehara e Pedro Paz); “Do Paraíso da Acácia (Marinaldo Lyra — composição de Raul Marques); e “Dalva e Lívia” (Titá Moura).

Após uma hora e meia da apresentação das 14 finalistas, o grande momento: conhecer os vencedores. A música vencedora do 7° Festival de Música foi “Quilombo Groove (Filosofino); o segundo lugar ficou com “Negro Poder” (Afrosonoro e composição de Regina Limeira e Sandra Belê); “Dalva e Lívia” (Titá Moura) levou o terceiro lugar. O melhor intérprete foi Filosofino. Já na categoria votação popular pela Internet a ganhadora foi “Enfim” (Wister e Mayra Brito).

Ao todo, foram distribuídos R$ 30 mil em premiação, sendo R$ 10 mil para a música vencedora (1° lugar); R$ 7 mil para o segundo lugar; R$ 5 mil para a terceira colocação; R$ 3 mil para o melhor intérprete; e R$ 5 mil para o vencedor da votação popular pela Internet, que registrou cerca 80 mil votos desde o último dia 2.

O show de Cátia –  Após o público conhecer os vencedores do 7° Festival de Música da Paraíba, que realizaram um grande espetáculo, quem foi ao Teatro de Arena do Espaço Cultural ainda pôde acompanhar outro grande momento: o show de encerramento da cantora Cátia de França, que, ao lado do compositor de Sumé Zé Marcolino, foi homenageada nesta edição.

Ao lado do governador João Azevêdo e da primeira-dama Ana Maria Lins, ainda no camarim a artista externou o sentimento de felicidade pela homenagem. “Essa homenagem é gratificante, porque eu comecei por causa dos festivais de música — em Campina Grande, aqui em João Pessoa, em São Paulo, no Rio de Janeiro, com o festival da Rádio Globo. É uma felicidade imensa estar aqui na minha casa, sendo homenageada”, disse.

Poucos minutos depois, Cátia de França subiu ao palco com o repertório do seu mais recente trabalho: “No Rastro de Catarina”, com 12 faixas inéditas e todo gravado ao vivo em João Pessoa. Memórias da artista de 77 anos, com a  abordagem intensa de questões raciais e existenciais, estão presentes na obra.

Ao ouvir músicas como “Fênix” e “Negritude”, o público que foi ao Teatro de Arena do Espaço Cultural parecia ouvir velhas conhecidas de Cátia, como “No Coito das Araras” e “Na Ponta do Seixas”.

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