A tarde desta segunda-feira (13) teve início com mais uma vida salva. Dessa vez foi o paciente João Ponciano, de 73 anos, do município de Mari, que sofreu um infarto agudo do miocárdio e precisou do transporte aeromédico, para ser transferido com urgência para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, região Metropolitana de João Pessoa.
Segundo Alexandre Lima, médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que acompanhou o paciente, João Ponciano foi socorrido pelo Samu local que constatou se tratar de infarto e, por meio do Programa Coração Paraibano – uma rede estruturada de cuidados de urgência e emergência cardiológica implantada pelo Governo da Paraíba –, foi solicitado o transporte aeromédico para transferência ao Hospital Metropolitano, pertencente à rede estadual de saúde e gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde).
Ao chegar à unidade hospitalar, o paciente foi encaminhado para a realização de mais exames e em seguida ao procedimento de cateterismo. Ele segue internado em estado estável, consciente e orientado.
Coração Paraibano – O programa conta com uma estrutura de quatro hemodinâmicas espalhadas em três hospitais, nas três Macrorregiões de Saúde. São duas no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita; uma no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande; e uma no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.
Além disso, a rede conta com 12 hospitais auxiliares que dão suporte na estabilização dos pacientes e na aplicação dos trombolíticos, a partir de um diálogo via rede de telemedicina com suporte 24h por profissionais do Metropolitano, hospital coordenador do programa, e com regulação feita pela Central Estadual de Regulação.
O protocolo do atendimento direciona os pacientes que sofreram um infarto a um hospital mais próximo para realizar a trombólise. A regulação é feita pela Central Estadual de Regulação, que é a gestora dos leitos de cardiologia de toda a Paraíba. O paciente também poderá ser regulado para uma unidade coronariana para realizar o cateterismo de urgência e terá prioridade zero nas regulações.