ASecretaria de Estado da Saúde – SES, por meio da Gerência Operacional de Condições Crônicas e ISTs e do Núcleo de Doenças Crônicas e Negligenciadas (NDCN), em conjunto com a Associação das Prostitutas da Paraíba (Apros-PB), realizou, na noite dessa sexta-feira (2), uma atividade com orientações educativas, de saúde e distribuição de insumos de prevenção (preservativos masculinos e femininos) em alusão ao Dia Internacional da Prostituta. Com o tema “Somos o que somos”, o evento realizado na Rua da Areia, no Varadouro, contou com um show de um trio de forró pé de serra e comidas típicas em clima de festa junina.
De acordo a presidenta da Apros-PB, Luza Maria, o objetivo da ação é afirmar a luta contra o preconceito e chamar atenção da sociedade para a Rua da Areia, visando reivindicar o respeito à profissão que também é sujeito de direitos. “Hoje é um dia de visibilidade, mostrar para a sociedade que nós existimos, somos mulheres como qualquer outra, pagamos nossos impostos e devemos ser vistas como pessoas. Lutamos por uma melhor qualidade de vida, por mais educação e saúde, porque sem saúde não temos como trabalhar”, disse.
O evento mobiliza a cidade e é uma oportunidade em que as prostitutas se envolvem em oficinas educativas e atividades culturais. Para Rosa, profissional do sexo, o Dia Internacional da Prostituta é muito importante porque traz informações sobre como prevenir doenças e como cuidar melhor da saúde. “Minha bolsa está cheia de preservativos, esse é meu instrumento de trabalho, sem ele não tem como trabalhar”, ressaltou.
Segundo a chefe do Núcleo de Doenças Crônicas e Negligenciadas (NDCN), da SES, Anna Stella, a atividade do Dia Internacional da Prostituta é extremamente importante, principalmente para a Gerência Operacional de Condições Crônicas e ISTs da SES, que trabalha diretamente com as ISTs e o HIV/Aids. “A gente precisa lembrar que a tuberculose é uma doença que associada ao HIV tem o risco maior para o indivíduo, podendo levá-lo a óbito mais rápido. Então, a gente vem fazer a divulgação dessas informações e mostrar essa força que a Apros-PB tem junto desse grupo de mulheres para falar do HIV, das ISTs e da tuberculose”, explicou.