“Eu, como assessor, tendo a manifestar minhas discordâncias internamente. Acho que é descortês e deselegante eu vir aqui e dizer: ‘não, naquele episódio eu disse isso. E foi feito aquilo’. Uma vez que ele fechou questão, o meu papel também é fazer com que a posição dele dê certo. Ele é o cara que tem a visão de conjunto e tem informações que eu não tenho”, disse.
“Ele está falando com os militares de uma forma que eu não estou. Ele está recebendo informe de inteligência da Abin e da Polícia Federal de uma forma que eu não estou.”
A declaração foi feita em meio a suspeitas de interferência de Bolsonaro na PF. Em 2020, o ex-ministro Sergio Moro afirmou que o presidente queria trocar o diretor da corporação para ter acesso a informações sigilosas da inteligência. Recentemente, uma interceptação telefônica feita pela PF indicou que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro passou a suspeitar que seria alvo de busca e apreensão após uma conversa com Bolsonaro.
Da Redação com O Antagonista