O governador João Azevêdo (PSB) previu perda de receita nos recursos que deveriam ser aplicados em áreas essenciais para os cidadãos com a redução na alíquota do ICMS, como determina a legislação aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Enquanto os estados terão que arcar, já esse ano, com uma perda enorme em recursos que seriam investidos em Educação, Saúde, entre várias outras áreas, inclusive do combate à fome, os lucros e dividendos de acionistas da Petrobras seguirão intactos”, disse Azevêdo.
Ontem, em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelo jornalista Wallison Bezerra na Rede Mais Rádio, o secretário de Estado da Fazenda, Marialvo Laureano, afirmou que o governo precisará contingenciar devido às perdas da receita.
“O nosso governo é equilibrado porque temos um governador corajoso. Mas nós vamos sim precisar de um contingenciamento e vamos avaliar quais serão as áreas que seriam afetadas”, argumentou.
Apesar da redução no ICMS, João Azevêdo levantou dúvida sobre até quando o combustível terá o preço reduzido na bomba.
“Mesmo com essa redução os combustíveis seguirão num patamar de preços elevados, provando, mais uma vez, que não é o ICMS que tem levado aos absurdos aumentos no preço da gasolina”, afirmou.
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