Representantes do AGIR36 protocolaram, nesta quarta-feira (11), representação no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) pedindo a cassação do deputado estadual Cabo Gilberto (PL) após o parlamentar criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e sugerir um contragolpe, nos mesmos moldes do instituído pelo regime militar em 1964.
Em contato com a reportagem, o presidente estadual do AGIR36, Flávio Moreira, disse que a conduta do parlamentar foi reprovável e passível de cassação. “Não é possível que o deputado pregue um crime, e a Assembleia fique inerte. Esperamos que a representação seja acatada e julgada na Casa”, destacou.
Segundo Flávio Moreira, se houver vontade política, é possível que o processo seja julgado em aproximadamente 45 dias.
Após o protocolo, a representação deve ser recebida pela presidência da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, e depois enviado para o Conselho de Ética da Casa. “Após o parecer do Conselho de Ética, é aberto o prazo para defesa, e depois, o relatório será discutido e votado pelos deputados. Se houve vontade política, em aproximadamente 45 dias o processo pode ser votado”, arrematou.
A reportagem tentou contato com o deputado Cabo Gilberto para se pronunciar sobre a representação, mas não teve as ligações telefônicas atendidas.
- Redação