Tese de Romero sobre reeleição de Bolsonaro credencia Joao Azevêdo para mais um mandato: “Por que não dar essa chance?”

Tese de Romero sobre reeleição de Bolsonaro credencia Joao Azevêdo para mais um mandato: “Por que não dar essa chance?”

A tese levantada pelo ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSC), em entrevista nesta terça-feira (03), sobre o direito e a legitimidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) para mais um mandato à frente do comando do governo federal, tendo em vista que os seus antecessores tiveram a mesma oportunidade, acaba credenciando também o governador João Azevêdo (PSB) – que disputa a reeleição – para mais um mandato à frente do Governo da Paraíba.

Romero lembrou, por exemplo, que os antecessores a Bolsonaro tiveram a chance de governar dos mandatos consecutivos e que seria justo que o atual presidente também tivesse essa oportunidade. Nessa linha, a situação do governador João Azevêdo (PSB) também se adapta, já que os antecessores a ele também tiveram a oportunidade de administrar o estado por dois mandatos seguidos.

“Eu acho que Bolsonaro é super bem intencionado, precisa de mais um tempo porque os outros tiveram um tempo que ele não teve para dar sequência ao trabalho que está realizando, tem muito chão pela frente, tem muito a servir ao Brasil e a Paraíba, e modéstia a parte eu chegando à Câmara Federal vou estar ajudando ao conjunto de ações que ele haverá de oferecer a todos nós. Então Lula teve dois mandatos, Dilma teve dois mandatos, inclusive dando sequencia ao trabalho do próprio Lula, e por que não dá essa chance a Bolsonaro de ter a oportunidade de mais um mandato? Então eu defendo essa tese”, disse.

Na Paraíba, apesar de defender o nome do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) para o Governo do Estado, Romero decidiu optar por um nome de outra chapa na corrida pelo Senado Federal, anunciado adesão a Bruno Roberto (PL), que disputa o Senado ao lado do comunicador Nilvan Ferreira (PL). Já o irmão de Romero, o deputado estadual Moacir Rodrigues (PL) recentemente admitiu a possibilidade de apoiar a reeleição do governador João Azevêdo (PSB), comprovando o ecletismo político no grupo.

PB Agora

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