O governo da Paraíba, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (SEDH), tem desenvolvido um trabalho focado no combate à fome e segurança alimentar, através dos programas Tá na Mesa, Prato Cheio e os Restaurantes Populares.
O Programa Tá na Mesa contempla 91 munícipios em todo o estado, fornecendo diariamente mais de 25.700 refeições, que por mês, totaliza aproximadamente 565.400 refeições. O programa foi criado com o objetivo de melhorar as condições nutritivas das famílias em condições de pobreza, na alimentação dos trabalhadores que desenvolvem os chamados trabalhos informais e, principalmente, da população em situação de vulnerabilidade social de insegurança alimentar. Uma particularidade do Tá na Mesa é que a economia local também é fomentada, tendo em vista que o governo do estado repassa aos restaurantes locais quase 100% do valor relativo a refeição. Que por sua vez, é repassada para a população pelo preço de R$ 1,00.
Já o programa Prato Cheio, distribui diariamente mais de 7.000 refeições – café, almoço e janta – em 4 cidades do estado, de segunda a sábado, somando mensalmente mais de 140 mil refeições distribuídas às pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social, no caso deste programa existe uma parceria com a Arquidiocese da Paraíba.
Com o mesmo objetivo temos os Restaurantes Populares, hoje no nosso estado são em torno de 11, com um fornecimento diário de aproximadamente 13 mil refeições perfazendo um total mensal de mais de 260 mil refeições.
O governador João Azevêdo, em mensagem à ALPB já anunciou a expansão e fortalecimento desses programas para que atendam mais paraibanos.
Num País que, segundo dados recentemente divulgados, quase 20 milhões de brasileiros, o que representa quase 10 (dez) por cento da população, declararam em um levantamento realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), que “passam um dia ou mais sem ter do que se alimentar”, ter um estado que distribui quase 1 milhão de refeições mensais através de programas de segurança alimentar, é algo, no mínimo louvável.
Rogério Ferreira
