Em silêncio, desde que se recolheu para cuidar de um familiar que estava acamado, o ex- ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, que preside o PSD na Paraíba, anunciou que está aberta a partir de hoje (16), o período de filiações na sigla, para as eleições deste ano. Um outro fato que chamou a atenção é que em entrevista à imprensa o Presidente nacional da legenda Gilsberto Kassab, fechou ontem às portas do PSD para uma eventual filiação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para esse ocupar a vaga de vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva pelo partido e saiu em defesa da candidatura de Rodrigo Pacheco na disputa pelo Planalto.
No cenário estadual, Rodrigues dá início, hoje, a uma série de filiações de candidatos a deputados estadual e federal, que devem disputar um mandato pelo PSD. A expectativa é que sejam filiações individuais de lideranças que desejam concorrer pelo partido. Deve ingressar no partido o presidente da União de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Paraíba (Unicafes/PB), Jaciel Franklin, já conhecido do meio político. Ele pretende disputar uma vaga de deputado federal.
No dia 15 de dezembro do ano passado, Romero oficializou sua desistência em disputar o Governo da Paraíba em 2022. Por meio de carta enviada a correligionários e amigos, ele anunciou que vai concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Ontem a vereadora licenciada e atual secretária executiva do escritório de representação política da Paraíba, Eva Gouveia convidou publicamente o governador João Azevêdo a se filiar a sigla, caso abandone o Cidadania, numa eventual federação do seu partido com o PSDB.
Na última sexta-feira (14), uma reportagem do Valor Econômico aponta que o PSD pode ser o caminho de Azevêdo, caso seja concretizada a federação partidária entre os partidos Cidadania e PSDB.
Alckmin tem portas fechadas no PSD -Presidente nacional da legenda afirma que não há chance de o ex-governador de São Paulo ocupar a chapa do petista pelo partido e sai em defesa da candidatura de Rodrigo Pacheco ao Planalto. Com otimismo e confiança na candidatura do senador Rodrigo Pacheco ao cargo de presidente da República em 2022, Gilberto Kassab, presidente do Partido Social Democrático (PSD), falou ontem (15), à imprensa nacional sobre o que se desenha para o plano de governo. Kassab, que é ex-prefeito de São Paulo, ex-deputado federal e ex-ministro, adiantou que educação e saúde terão prioridade na pauta do PSD.
No último levantamento da Ipespe, divulgado na sexta-feira (14/1), o pré-candidato do PSD aparece com apenas 1% das intenções de voto. O cenário não preocupa Kassab: “Na minha campanha eleitoral para prefeito de São Paulo, no mês de junho eu tinha 3%, e eu ganhei as eleições do Geraldo Alckmin e da Marta Suplicy. Hoje, com os meios de comunicação ágeis, com as redes sociais, nós conseguimos mandar uma proposta a todo o Brasil em um espaço muito curto de tempo”, argumenta.
Quanto à possível candidatura de Alckmin como vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Kassab afirma: “A franqueza é muito importante. Nós não vamos deixar uma pessoa do gabarito de Geraldo Alckmin se filiar sonhando com algo que possa não acontecer. Nós temos, no PSD, quadros muito valorosos, que, se por acaso tivesse uma aliança, seriam apresentados para ser o vice, caso tivesse essa aliança. Faço isso de uma maneira muito respeitosa, ele é muito qualificado, mas não vejo a menor chance dele ser vice do Lula pelo PSD”, disse o presidente nacional do PSD.
PBAgora