A oposição na Paraíba até que tentou ensaiar uma união para as eleições de 2022 no meio deste ano, mas chega ao final de 2021 mais uma vez dividida.
Conforme levantamento feito pelo portal PB Agora, o bloco tem pelo menos quatro candidaturas postas ao Governo da Paraíba atualmente, são elas: a de Pedro Cunha Lima (PSDB); a da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT); a do comunicador Nilvan Ferreira (PTB) e a do deputado estadual Cabo Gilberto (PSL).
Correm por fora ainda a possibilidade de postulação do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), que se colocou à disposição, mas sabe que não pode ser candidato de si mesmo, e só poderia dar andamento à postulação se pudesse contar com apoios, e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), que tem tido o nome cotado por membros do partido para encabeçar a disputa.
Para o deputado federal Ruy Carneiro (PSDB), quanto maior o leque de opções para o eleitorado escolher, melhor.
“Eu acho bem provável que tenhamos na oposição mais de uma candidatura. Podemos ter a candidatura de Veneziano, a depender dessa relação dele com o governador, uma candidatura no campo da terceira via [Pedro], outra no campo do bolsonarismo mais firme, mas a tendência é a oposição se unir no segundo turno. Esse é o meu sentimento e não vejo isso com maus olhos”, ressaltou.
Já o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) ressalta ser improvável a possibilidade de união entre alguns setores da oposição na Paraíba. O gestor disse que respeita, mas não apoiaria Veneziano. Ele também aponta como improvável uma união entre petistas capitaneados por Ricardo Coutinho com bolsonarismo formado por Walber Virgolino, por exemplo.
O fato é que houve um momento em que oposição esteve unida em torno de um nome – o de Romero Rodrigues (PSD) para a disputa de 2022, mas o ex-gestor, que chegou a receber uma declaração do presidente Jair Bolsonaro (PL), decidiu brecar a movimentação, e acabou levando o grupo novamente à estaca zero.
A preço de hoje a oposição segue dividida no primeiro turno e, em caso de segundo turno, ao que tudo indica, não dá sinais de possibilidade de junção. São muitos caciques para poucos índios.
Márcia Dias
PB Agora
COM A INDECISÃO E FALTA DE UNIÃO DAS OPOSIÇÕES O GRANDE NOME DE PESO QUE RESTA É Cássio Cunha Lima E DIGA-SE, PARA ENFRENTAR UMA PEDREIRA, João Azevedo, OS OUTROS SÃO FICHINHA.